Colucci cometeu desapropriação irregular até contra a Feiticeira

Se o prefeito de Ilhabela, Antonio Colucci, fosse feiticeiro, a cidade poderia dizer que ele usa um caldeirão da maldade até em território da Feiticeira, em espaço conhecido como Fazenda São Mathias.
Isso porque o caldeirão de irregularidades de Colucci está ativo há muitos anos, com várias denúncias e ações de ilegalidades cometidas (inegavelmente), ao longo dos últimos anos. E não foram poucas, basta consultar os processos na Justiça.
No ingrediente do bairro Feiticeira, sul de Ilhabela, Colucci, o secretário de Obras e Planejamento da época, Flávio Augusto Renda Lanfredi Miranda, e outras duas pessoas, responderam processo de improbibidade administrativa movido pelo Ministério Público (MP).
O rolo que eles fizeram é fácil de entender. O MP denunciou superfaturamento na desapropriação de uma área na Praia da Feiticeira, de 4.757,15 m2, negócio que pode ter gerado um prejuízo de R$ 3,7 milhões à cidade, em 2014, com a promessa de construção de uma praça pública.
A outro tentativa de trapaça de Colucci, identificada nessa denúncia do MP, foi que o seu governo redefiniu o tamanho da área a desapropriar, de forma injustificada. Foi aumentada do inicial anúncio, de 2.507,91 m², para 4.757,15 m².

Outra informação que chama atenção, na denúncia, é que o secretário acelerou a tramitação do procedimento administrativo, a partir de 5 de dezembro daquele ano, e o prefeito expediu decreto (4.017) em 18 de dezembro, portanto quase no encerramento do ano.
Há também a acusação de supervalorizar do preço do terreno, pelo qual foi pago o valor de R$ 1.350,00 o m², levantando com informações da corretora Sandra Regina Noal, uma das interessadas na venda.
Outro rolo desmascarado foi que o imóvel estaria irregular, pois constava como propriedade de Ivo Noal, mas desde 1993 já havia sido vendido, cedido e transferido os direitos para a sua filha (Sandra Regina Noal), pela esposa de Ivo e mãe de Sandra, Ada Ripari.
É por esse caso, entre pilhas de folhas de processos, que Colucci está sendo conhecido na ilha como o “senhor irregularidade”. Claro que com base nos procedimentos que levaram a inegáveis decisões desfavoráveis a ele na Justiça.
Neste processo, inclusive, Colucci e seu secretário tiveram seus bens bloqueados pela Justiça.
Por fim, nenhuma novidade sobre o surgimento de novas denúncias, recentes, com decisões da Justiça desfavoráveis ao prefeito, uma vez que ele já é historicamente questionado pelo judiciário.