O prefeito de Ilhabela, Antonio Luiz Colucci, enfrenta mais uma derrota judicial em sua conturbada trajetória política. A 8ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou, por unanimidade, os embargos de declaração apresentados por Colucci, confirmando as condenações por improbidade administrativa. Esta decisão reforça as preocupações sobre sua conduta e gestão durante seu mandato, levantando questões cruciais sobre responsabilidade e integridade na administração pública.
A decisão judicial confirmou que as práticas adotadas por Colucci enquanto prefeito resultaram em danos ao erário, embora o valor exato do prejuízo não tenha sido determinado. Em vez de ordenar o ressarcimento integral, Colucci foi condenado ao pagamento de uma multa civil correspondente a dez vezes o valor de sua última remuneração como prefeito, com atualização monetária e juros.
Além da multa, as penalidades incluem a suspensão de seus direitos políticos por cinco anos, a perda de qualquer função pública ocupada e a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais pelo mesmo período. A rejeição dos embargos de declaração por Antonio Luiz Colucci representa mais um episódio das dificuldades jurídicas que marcaram sua carreira política. A decisão judicial reflete a seriedade com que o sistema legal brasileiro trata a improbidade administrativa, sublinhando a importância de gestores comprometidos com a transparência e a responsabilidade. Colucci, agora afastado do cenário político e com direitos políticos suspensos, exemplifica o alto custo que práticas inadequadas podem impor não apenas ao político em questão, mas também à confiança da população na administração pública.
